domingo, 29 de maio de 2011


Sou uma mulher fácil de agradar. 
Não quero demonstrações estupendas de afeto, digna de cenas de filme.
Só quero um carinho, um afago, um beijo.
 Não quero ramalhete de rosas e presentes caros em datas definidas.
 Quero uma flor roubada do jardim de alguém, no caminho pra casa, em qualquer dia da semana e um sonho de valsa pra me adoçar.
 Não precisa mais, eu já faço a festa. Não quero declarações de amor escritas em folhas e mais folhas para serem lidas de qualquer jeito, em qualquer lugar.
 Quero algo que saia do coração, numa manhã de domingo, sentados à mesa do café. Mas faço questão de uma coisa.
 Que o carinho demonstrado seja real, sincero, verdadeiro.
 Pois de falsidade, mentira e interesse, estou farta. 
São nas coisas pequenas e simples da vida que me realizo.

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