sexta-feira, 25 de setembro de 2015
"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar sem exigências. E sem solicitações aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu."
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
" O destino faz do tempo a passagem de um encontro, mas a alma ansiosa cerca esta passagem com inúmeros desencontros.
Almas afins procuram semelhante energia em cada estrada, no entanto a falta de atenção ou o desatino faz o desencontro o estreito do tempo, e assim surge a entrada de outro alguém que não se afina, não se alinha com a mesma energia, são almas de apenas passagem e nada integram ao devido encontro.
Encontros de almas afins são estupendos, ritmados na energia do ser, não consomem a energia do outro e sim, se alegram com a força do outro, se ativam ao contato do ser e transformam a energia do local, pois vivem intensamente o melhor e o mais firme na linha dos encontros, o respeito e o amor."
Dra. Miriam Zelikowski
terça-feira, 8 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
“É fácil morrer. A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo. Não sei se gosto, mas tenho uma curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei o que será.”
- Caio F. Abreu
Ausência
Escrevo para alguem que não me lê
Sentindo tudo aquilo que se sente
Eu olho para alguém que não me vê
Nas fotos que tirei com minha mente
Sou um barco navegando em alto mar
E você o farol que guia embarcações
Mas não enxergo essa luz por te amar
Vou me afogando em agua, sal e emoções
Bem aventurado os que vivem em harmonia
E assim levam uma vida plena até o fim
Mas pra sua vida ter um pouco de poesia
Te desejo uma saudade cheia de mim
Moacir Vieira
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Ter quem te acolha e te traga flores mesmo de mãos vazias, pois a presença também é um verdadeiro jardim.
Ter um peito onde deitar, um ombro onde encaixar a cabeça e repousar os pensamentos escuros de um dia muito claro, mas confuso.
Ter um perfume preferido para procurar na multidão e um par de olhos aflitos para encarar.
Ter um coração onde o colar o seu.
Ter para onde ir, voltar, correr, estacionar.
Ter a quem recorrer.
E ter quem desperte o sábado nublado não como um dia novo, mas como um ano inteiro a sorrir pela frente.
E quem fique, ainda que vá.
E quem diga, ainda que cale.
E quem ame, ainda que falhe.
Ter a quem amar…
Em quem se acabar...
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