sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Oh! Delírio que me atropela! Ah! Se ao menos teu nome ouvir pudera. . . Meu sonoro passarinho, rompe os ares à procura dele, voa até que encontres a porta da casa dele; e se por tão pouco o teu cantar desatas, Ah! Dá-me atenção, pois esta paixão me mata! Se acaso o encontrares, dize que sou eu quem te manda, se quiseres ser piedoso, pinta-lhe a minha aflição! E se lágrimas na face dele rolar, uma delas traze sob as penas, quero, de lembrança, guardar. Dize-lhe que o quero tanto, que desejo enxugar-lhe o pranto! Dize-lhe, também, que no tronco da árvore que viçosa vi, quis gravar “AMOR” mas foi seu nome que escrevi.

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