quarta-feira, 29 de setembro de 2010



Nunca se perde por tentar


São os silêncios profundos que dizem as maiores verdades.
Há rostos feridos pela dor e rostos machucados pelo sofrimento.
Há vidas feridas e arranhadas pela incompreensão e pelo ódio dos outros.
Há palavras que ferem como espadas cortando os sonhos.
Há gestos vazios e cansados de quem já se esqueceu onde deixou o amor.
Há sempre dias cinzentos, onde curvados sobre nós, perdemos o norte e as estrelas.
Há sempre um horizonte que se receia por medo de o chegarmos a descobrir.
Por vezes caem perante nossos pés sementes de ideais outrora semeados e que nunca chegaram a ser realidade.
Quem sabe renascer cada momento descobriu o sentido de estar vivo.
Descobriu que a vida não é uma meta mas um caminho.
Descobriu que não importa os resultados mas sim aquilo que se cresce durante a jornada. Descobriu que nunca chegará a ser perfeito, pode apenas viver a imperfeição o melhor que consegue.
Somos barro que se molda, frágil e simples, mas somos feitos do pó das estrelas e dos átomos do universo inteiro.
Por isso trazemos o sonho de uma grandeza escondido na fragilidade, no pó que se lança ao vento quando a vida nos magoa.
Vencem os que não desistem de tentar erguer castelos, mesmo que de areia, nos meio das tempestades.
O esforço nunca será em vão.
Sonha com as estrelas mesmo que os olhos estejam feridos e apagados.
O simples desejo de as tocar vai levar-te mais além.
Nada é vão. Não és vão.
És apenas um lutador.
Não se ganha sempre.
Mas nunca se perde por tentar.


Desconheço o autor

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