
Nunca se perde por tentar
São os silêncios profundos que dizem as maiores verdades.
Há rostos feridos pela dor e rostos machucados pelo sofrimento.
Há vidas feridas e arranhadas pela incompreensão e pelo ódio dos outros.
Há palavras que ferem como espadas cortando os sonhos.
Há gestos vazios e cansados de quem já se esqueceu onde deixou o amor.
Há sempre dias cinzentos, onde curvados sobre nós, perdemos o norte e as estrelas.
Há sempre um horizonte que se receia por medo de o chegarmos a descobrir.
Por vezes caem perante nossos pés sementes de ideais outrora semeados e que nunca chegaram a ser realidade.
Quem sabe renascer cada momento descobriu o sentido de estar vivo.
Descobriu que a vida não é uma meta mas um caminho.
Descobriu que não importa os resultados mas sim aquilo que se cresce durante a jornada. Descobriu que nunca chegará a ser perfeito, pode apenas viver a imperfeição o melhor que consegue.
Somos barro que se molda, frágil e simples, mas somos feitos do pó das estrelas e dos átomos do universo inteiro.
Por isso trazemos o sonho de uma grandeza escondido na fragilidade, no pó que se lança ao vento quando a vida nos magoa.
Vencem os que não desistem de tentar erguer castelos, mesmo que de areia, nos meio das tempestades.
Vencem os que não desistem de tentar erguer castelos, mesmo que de areia, nos meio das tempestades.
O esforço nunca será em vão.
Sonha com as estrelas mesmo que os olhos estejam feridos e apagados.
O simples desejo de as tocar vai levar-te mais além.
Nada é vão. Não és vão.
És apenas um lutador.
Não se ganha sempre.
Mas nunca se perde por tentar.
Desconheço o autor
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